terça-feira, 29 de setembro de 2009

Comercial Lupa Comunicação Cultural

A cultura é a maior riqueza de uma nação. É a identidade de um povo, sua história, seus trejeitos, sua arte, seus traços típicos. O Brasil é um dos países mais ricos culturalmente, tanto pela imensidade de seu território, quanto pelas influências que recebeu. O brasileiro é naturalmente receptivo e a melhor maneira de entrar em contato com esse público é falando e promovendo cultura. Não existe maneira melhor de demonstrar responsabilidade social e agregar valor institucional a sua empresa que relacioná-la a cultura. E quando o assunto é cultura, a melhor opção é a Lupa Comunicação Cultural. Aqui a gente cria, realiza, promove, divulga, amplia e respira cultura.

Lei Goyazes prepara procedimentos para novos projetos

A Agência Goiana de Cultura (Agepel), por meio de sua Diretoria de Ação Cultural, em comum acordo com o Conselho Estadual de Cultura, decide suspender a inscrição de novos projetos culturais para este ano.
Nos últimos cinco anos, como de costume, nos dez primeiros dias de outubro havia o acolhimento de novos projetos para pleitearem os benefícios da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – Lei Goyazes.
Porém, visando melhor aplicação das diretrizes do Programa Goyazes, foram propostas alterações conjuntamente pela Agepel, Secretaria da Fazenda, e pelo Grupo de Trabalho – Financiamento Público, constituído durante o I Fórum de Cultura de Goiás, realizado pela Agência de Cultura, em maio deste ano.
Tais alterações devem ser postas em prática em outubro, novembro e dezembro de 2009.
No entanto, até o final deste ano serão definidas as datas para o encaminhamento de novos projetos culturais para o próximo ano.
O balanço parcial da Lei Goyazes em 2009 é bastante positivo: em janeiro, abril e julho foram recebidos 181 projetos culturais, dos quais 49 foram aprovados e 55 ainda aguardam avaliação.
Foi disponibilizado pela Agepel um total de R$ 3.366.168,99 em recursos para captação, divididos entre os 49 projetos aprovados no período mencionado.
Efetivamente foi captado junto às empresas patrocinadoras um total de R$ 1.521.766,65, de janeiro a julho deste ano.

Cora Coralina no Museu da Palavra


Linda Monteiro, presidenta da Agência Goiana de Cultura (Agepel), viaja para São Paulo, onde participa de mostra que homenageia a escritora Cora Coralina, por seus 120 anos de nascimento.

Cora será tema de exposição do Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo.

A contrapartida do Governo de Goiás para a realização da mostra foi assegurada, por meio de convênio assinado durante a transferência simbólica da capital para a antiga Vila Boa, em julho último. A Agência Goiana de Cultura (Agepel) repassou à Fundação Cora Coralina R$ 150 mil.

Marlene Velasco, presidente da Fundação chama atenção para uma coincidência. Segundo ela, ao deixar Goiás, em 1911, o destino de Cora era a Estação da Luz, em São Paulo, para onde volta agora como grande homenageada. Apenas quatro ícones da cultura nacional tiveram sua obra exposta no Museu da Palavra antes de Cora: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Gilberto Freyre e Machado de Assis.

Abaixo assinado de artistas para mudança da Lei Rouanet


Vamos mudar a Rouanet - Arte por toda parte

A cantora Beth Carvalho, o coreógrafo e diretor Ivaldo Bertazzo e o compositor e cantor Lula Queiroga publicaram na Folha de S. Paulo uma defesa dos novos mecanismos de financiamento da cultura no Brasil. Leia o texto e, se você concorda com ele, assine embaixo. Vamos garantir que o processo democrático de discussão prossiga e chegue fortalecido ao Congresso Nacional. Vamos trabalhar juntos para mudar a Lei Rouanet.

"AS ARTES são o oxigênio da cultura de um país. No caso do Brasil, refletem a grande diversidade de nosso povo. Refletem as vivências no campo, nas metrópoles, nos periferias, na floresta, na caatinga, no cerrado e no pantanal. São também um de nossos principais produtos de exportação e, com o futebol, o que nos identifica em todo o mundo como um povo original e único.

Um patrimônio dessa qualidade precisa de um incentivo econômico à altura de sua importância. Precisa também estar na ordem do dia do debate público nacional e das definições estratégicas de nosso país. E deve ser visto como um elemento vital para nosso desenvolvimento como nação num mundo em que a produção simbólica e de conteúdo ganha importância econômica. Principalmente em um momento de crise financeira como o que vivemos agora -em que a produção cultural pode ser um dos elementos para alavancar o crescimento do país.

Uma política de Estado para as artes deve levar em conta tudo isso e, mais, garantir a valorização dos nossos artistas consagrados ao mesmo tempo em que amplia as oportunidades para quem está começando. Nas periferias, nos centros urbanos e também no interior, em todos os cantos do Brasil surgem a cada dia novos talentos. E que, muitas vezes, não têm acesso aos recursos públicos de incentivo à cultura. Para dar oportunidade a todos esses artistas, chegou a hora de atualizar a Lei Rouanet. Precisamos de um instrumento legal que permita novas formas de fomento para a cultura, especialmente para as artes, que permitam uma gama maior de recursos para o setor.

A renúncia fiscal é um mecanismo importante, mas nitidamente insuficiente para dar conta da quantidade e diversidade de demandas culturais de nossos músicos, produtores, artesãos, dançarinos, atores, diretores, artistas circenses e de tantas formas de expressão de nossa diversidade de sermos brasileiros.
Em todo o país, o enorme volume de projetos aprovados no Ministério da Cultura e que não conseguem captar recursos é uma prova viva dessa insuficiência. É necessário, portanto, oferecer novas oportunidades de financiamento para todos os tipos de artista.

A proposta do governo federal para a reformulação da Lei Rouanet está aberta para consulta pública, numa grande e inédita convocação ao debate democrático.

O acesso aos recursos públicos precisa ser qualificado a partir de critérios de avaliação transparentes, específicos para cada setor e região de atividade cultural. Discutir esses critérios à luz do dia, como estão propondo o ministro Juca Ferreira e sua equipe em todas as suas aparições públicas, é um expediente democrático da maior importância para a saúde da República. E nós, artistas, estamos e continuaremos participando disso.

Outro avanço é a criação do Fundo Setorial das Artes, que deve fortalecer o financiamento de projetos de diferentes áreas, como música, dança, artes visuais, teatro e circo.

Assim como vem sendo feito pelo Fundo Setorial do Audiovisual. Mas esperamos que os projetos sejam avaliados por nós próprios, artistas, produtores e especialistas com vivência específica de cada linguagem artística.

Consideramos necessário, também, fortalecer o orçamento público da cultura no Brasil. Oxalá o Congresso Nacional seja sensível a essa necessidade e aprove a proposta de emenda constitucional 150, que exige dos governos federal, estaduais e municipais um mínimo de investimento em cultura.

A cultura sempre fez parte do dia a dia de todo cidadão brasileiro e vem ganhando cada vez mais peso na economia do país. Chegou finalmente a hora de colocá-la no centro do debate político e da discussão sobre qual país queremos construir. E essa conquista é uma missão de todos nós: artistas, público, produtores, trabalhadores da cultura, governo e patrocinadores.

A discussão da nova lei de fomento à cultura é a consagração desse esforço. Esperamos que a sua aprovação pelo Congresso Nacional também o seja."

Investindo em Marketing Cultural

Com produtos e serviços sendo substituídos pela natureza cultural, o desafio do profissional de marketing consiste em entender o consumidor no sentido de conhecer as suas expectativas antes, durante e após a compra; sabemos que cada sociedade ou grupo têm padrões culturais distintos, portanto, no marketing cultural é necessário o conhecimento do meio a ser trabalhado e não implica apenas em vender, mas sim em fixar a marca através de ações culturais.
As vantagens são muitas, tanto para a empresa, quanto para o beneficiado. A empresa que investe em cultura pode economizar utilizando sua marca de uma forma diferente para o seu público. Pouco a pouco as empresas notam os benefícios que uma boa visibilidade causada e calculada pode lhes proporcionar, constituindo-se num tipo de estratégia sofisticada.
Quando uma empresa investe em cultura, demonstra que se preocupa com o reconhecimento da arte como expressão da sociedade e também respeito à obra do artista patrocinado, como parte de um patrimônio artístico. Com isso, o patrocinador gera possibilidades de agregação de valor à sua imagem a partir desta ação de exposição da sua marca no segmento artístico.
O mecanismo que estimula a iniciativa privada a utilizar o marketing cultural e apoiar os projetos culturais é de suma importância, pois um bom planejamento de ações promocionais dentro de um evento patrocinado ou um material fornecido por parceiros para o evento será apreciado no ambiente ideal e de conforto do futuro ou presente consumidor e com isso o retorno obtido é imenso, independente da existência de benefícios fiscais. A parceria entre a empresa e o governo é mais uma forma de criar condições para que a arte e a cultura desenvolvam-se de fato.